segunda-feira, 3 de abril de 2017
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
para S.
conheço-te das palavras que dizem que dizes.
apaga-se, no enquanto, o tempo
e, na escuridão do desprezo,
cresce a ânsia raivosa dos renegados.
apaga-se, no enquanto, o tempo
e, na escuridão do desprezo,
cresce a ânsia raivosa dos renegados.
quando virás saber quem sou?
virás saber quem sou?
virás saber quem sou?
terça-feira, 24 de maio de 2016
reflexão
os dias fogem-me infinitamente
e afogam-se-me irremediavelmente no passado.
...
perde-se de mim o fazer
...
resta-me a voz, a rasgar este silêncio,
onde me amordaço
...
sobra-me a voz.
de palhaço.
e afogam-se-me irremediavelmente no passado.
...
perde-se de mim o fazer
...
resta-me a voz, a rasgar este silêncio,
onde me amordaço
...
sobra-me a voz.
de palhaço.
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
sem título
venha da lonjura o tempo longo das tardes do alentejo,
em que as conversas escorriam pelos raios de sol, até a lua se pôr.
venham, que me perco,
nesta alucinação de regras e tratados e merda.
neste corropio demente,
onde já não encontro a minha loucura.
em que as conversas escorriam pelos raios de sol, até a lua se pôr.
venham, que me perco,
nesta alucinação de regras e tratados e merda.
neste corropio demente,
onde já não encontro a minha loucura.
terça-feira, 13 de outubro de 2015
sem título
fiquei lá, no fundo da azinhaga.
a nogueira secou e faltam corações para regar as hortas.
morreram todos.
primeiro o do poeta.
depois, um a um, despediram-se outros do vale onde tudo se esgota no olhar dos que esperam.
levam quem fui para longe.
aqui, só sobro eu.
a nogueira secou e faltam corações para regar as hortas.
morreram todos.
primeiro o do poeta.
depois, um a um, despediram-se outros do vale onde tudo se esgota no olhar dos que esperam.
levam quem fui para longe.
aqui, só sobro eu.
sábado, 31 de janeiro de 2015
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
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