transborda de sal o vaso do meu amor por ti. líquido, escorre-me na alma, abrasivo, e queima todos os espinhos do teu perfil que te inventei. dói-me este cansaço ansioso a olhar a longa estrada por onde nunca chegarás, mas de onde ansiosa e descrentemente te aguardo, vislumbrando-te, nos meus dias, por entre a poeirenta cerração do meu querer que te afaga.
‘inexistente amor tão magoado’
E a vida desenha-se assim. Uma esperança desesperada.
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