Há uma paisagem no tempo
onde árvores descansam
nas águas paradas do estio.
E há caminhos em volta.
Passados adormecidos,
desterrados,
onde já nem os deuses moram.
Sou esse sonho deserto,
essas árvores feitas d’ água,
sou esse caminho incerto,
d’além Tejo.
Aquém mágoa