quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

silêncio


Há uma paisagem no tempo
onde árvores descansam
nas águas paradas do estio.

E há caminhos em volta.

Passados adormecidos,
desterrados,
onde já nem os deuses moram.

Sou esse sonho deserto,
essas árvores feitas d’ água,
sou esse caminho incerto,
d’além Tejo.
  
Aquém mágoa

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